Qual a relação do luto com a dependência química

Entender qual a relação do luto com a dependência química é de primordial importância, considerando o número significativo de pessoas que fazem uso de drogas.

Lidar com o luto é sempre algo desafiador, principalmente quando se trata de uma perda repentina. Logo após esta, pois, gera um abalo psíquico e emocional muito grande, por não saber como lidar com essa perda, muitas pessoas acabam utilizando drogas, como maneira adiar lidar com esta dor.

Contudo, neste artigo vamos abordar a dor no luto no que tange a dependência química, ou seja, como é para a pessoa deixar o vício, vivenciando o luto dessa perda. 

Pois, é importante vivenciar o luto, passando por todas as suas fases, sem ficar preso a nenhuma delas. Entenda melhor a relação entre luto e dependência química neste artigo.

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Luto na dependência química

Perdas significativas, como um emprego, objeto ou ente querido, podem ocorrer durante o tratamento da dependência química, assim como a própria decisão de deixar o vício, também proporciona o luto. 

Existemcinco estágios do luto, os quais são: raiva, negação, dor/desespero, depressão e negociação. Ressaltando que o medo está presente em todos os estágios.

Primeira fase: negação

Na primeira fase, o dependente não aceita que possui uma doença, ou seja, se nega a aceitar que é um dependente químico. Esta fase se constitui como uma das mais difíceis de serem superadas durante o tratamento, pois não são todos os indivíduos que reconhecem que possuem um problema.

Segunda fase: raiva

Durante a raiva, uma pessoa culpa temporariamente algo ou alguém por sua condição. Neste tempo, a pergunta “Por que eu?” permanece na mente daqueles que vivem este momento difícil.

Uma pessoa que sofre de dependência química se sentirá envergonhada e culpada por não admitir a derrota contra o vício e lutar constantemente contra as drogas. Eles também sentirão raiva de si mesmos por estarem presos nessa situação negativa.

Contudo, a raiva pode ajudar a lidar com situações que eles não esperam ou não querem que aconteçam, se tornando um estágio necessário do processo do luto do vício.

Porém, prolongar a experiência desse anseio doentio leva à violência ou à amargura. Quando odependente químico percebe que são impotentes diante da situação e que ter raiva não vai lhes ajudar em nada, então, se inicia o terceiro estágio.

Terceira fase: depressão, dor/desespero

Esta fase do luto começa com um indivíduo constantemente sentindo emoções negativas, como culpa, tristeza, desesperança e sofrimento intenso.

Durante os momentos de choro, o dependente químico se concentra e se afasta de suas interações sociais, se isolando. 

A dor é tão grande que podemos comparar a quando um ente querido morre, sendo esta mesma dor sentida ao se interromper o uso de drogas. Em alguns casos, é ainda maior do que isso.

Desespero, sentimentos de solidão e desesperança vêm com a dor. Nesse ponto, o indivíduo pode sentir autopiedade e por consequência recair.

Sofrer de dor intensa pode levar a sentimentos de depressão e até pensamentos suicidas. Isso porque o excesso de dor pode causar danos significativos ao cérebro, gerando desânimo e apatia.

Por isso, é fundamental buscar ajuda profissional o quanto antes.

Quarta fase: negociação

Neste estágio a pessoa começa a negociar consigo mesma, pois está em busca de aliviar sua angústia, fazendo ponderações e acordos internos, como por exemplo, prometo que nunca mais vou beber um gole de álcool para que tudo volta a ser como era antes.

Quinta fase: aceitação

Nesta última fase do luto a pessoa já consegue entender sua situação, admitindo seu vício e lhe dando de forma mais serena com sua circunstância.

Aceita o tratamento de maneira colaborativa, o que facilita a superação do vício, neste momento muitos já estão sóbrios ou quase superando o vício devido a mudança de mentalidade e por consequência, de comportamento.

Estando mais receptivo ao tratamento e conselhos. 

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Vencendo o luto

As pessoas que lidam com o luto, lutam com suas emoções devido à dependência química. Afinal, ninguém lida com essa situação facilmente.

O luto não é uma doença ou uma circunstância ruim que precisa ser ignorado, pelo contrário, faz parte do processo natural de reabilitação do dependente químico.

Logo, o dependente químico precisa passar por todos esses estágios, mesmo que não seja fácil, para então concluir seu tratamento. Embora não seja possível pular algum estágio, é possível ficar preso a algum, ocasionando em recaídas, por consequência da falha no processo.

Desse modo, é necessário ajuda profissional para que o dependente químico supere o vício, superando o luto e assim, vivenciando um novo momento em sua vida.

Concluindo, não há uma progressão clara quando se trata de pessoas que passam por esses quatro estágios. Alguns conseguem superar uma fase, mas muitas vezes voltam a ela ou ficam estacionados em uma fase por muito tempo.

Também não existe uma regra que diga que alguém tem que superar todas as fases ao mesmo tempo. Acredita-se que a fase mais longa da recuperação vai da depressão à aceitação.

Durante o processo de luto, é importante para quem lida com a dependência química olhar para o futuro e encontrar uma nova razão para viver. Isso ocorre porque lhes dá um novo propósito de vida.

Cada pessoa enfrenta o processo de maneira diferente devido à sua intensidade e possibilidades de duração inconsistentes.

Os pacientes que sofrem de dependência química precisam entender que são a causa e o efeito de seus sentimentos. É por isso que eles precisam de tratamento para o luto.

Desse modo, as clínicas de reabilitação podem lhe ajudar a vivenciar essas fases de uma melhor maneira, pois, conta com uma equipe de profissionais devidamente qualificados e experientes no assunto, proporcionando toda a acolhida neste processo.

Assim como já ajudamos muitas pessoas podemos lhe ajudar também, então, não hesite em entrar em contato com o Portal Vida Limpa e saiba quais as melhores clínicas de reabilitação perto de você. Clique Aqui e tire todas as suas dúvidas.

Lembre-se que você não precisa passar por isso sozinho, pois, fica muito mais fácil quando contamos com um grupo de apoio, em especial de profissionais qualificados e de pessoas que estão vivenciando ou vivenciaram o mesmo que você.

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