6 Motivos para fazer internação involuntária

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Neste artigo vamos considerar alguns motivos para fazer uma introdução involuntária, mas antes, vamos entender mais um pouco sobre internação involuntária.

O que é internação involuntária?

A internação involuntária ocorre quando a decisão de levar o dependente químico para uma clínica de reabilitação é realizada sem o seu consentimento, embora pareça uma decisão difícil, as vezes pode ser a única saída para a recuperação da pessoa envolvida em consumo excessivo de drogas.

Essa ação pode ser tomada quando os membros da família percebem que a pessoa dependente química perdeu a capacidade de discernir e vê sua própria autonomia prejudicada.

Ou seja, ele não é capaz de perceber a gravidade da situação em que se encontra e que isso pode representar um perigo para ele e para aqueles que o cercam.

Qual é o procedimento para internação involuntária?

O processo de solicitação precisam de uma serie de motivos para fazer uma internação involuntária, começa com o contato com o médico. Por meio de uma consulta, os familiares podem narrar o caso e relatar todos os detalhes envolvidos.

Caberá, então, ao profissional emitir laudo técnico que ateste a necessidade de adoção da medida.

A unidade de saúde, por sua vez, por meio de seu gestor técnico, notifica o Ministério Público Estadual ou a Defensoria Pública, no prazo de 72 horas, sobre a internação involuntária.

Ressalta-se que o pedido inicial pode ser feito por familiares ou pelo responsável legal.

Além disso, a Lei nº 13.840 / 19 também dispõe sobre a solicitação por servidor público, desde que proveniente das áreas de saúde, assistência social ou órgãos públicos integrantes do Sistema Nacional de Políticas Públicas de Drogas (Sisnad).

Sinais de alerta para uma internação involuntária

O viciado muda completamente sua rotina por conta da droga

O primeiro sinal de que algo está muito errado é quando o drogado muda completamente sua rotina.

Sua alimentação, sono e horários de trabalho são afetados pelo uso de produtos químicos, ele não vai mais às reuniões familiares e torna-se impossível vê-lo.

Nesse momento, é possível que a família nem descobriu que o indivíduo está usando, mas esse é um sinal clássico de que já precisam de ajuda, fique atente a esse sinal.

Aparece apenas para pedir dinheiro ou para comer.

O dependente químico encontra apoio em um membro da família para que possa usar a droga. Ciente da fragilidade da família, costuma aparecer apenas para comer ou pedir dinheiro.

Nessa fase, tanto o dependente quanto a família precisam de apoio para superar a doença.

O dependente começa a mentir

Mentir é um dos sinais clássicos de dependência química, primeiro ele começa a mentir sobre onde estava ou com quem estava, depois passa a mentir para justificar suas faltas ao trabalho (escola) e a ausência de outros compromissos.

Finalmente, ele começa a mentir em busca de algum dinheiro. Mente não apenas para seus familiares, mas também para seus amigos e conhecidos.

Falta de cuidado – Motivo para fazer uma internação involuntária

Quando o viciado em drogas passa a não se cuidar, a não tomar banho, comer ou escovar os dentes, é sinal de que ele está no estágio mais profundo da dependência.

Nesse estágio, ele não se lembra de mais nada nem de ninguém, ele é capaz até mesmo de se abandonar para ir atrás de mais drogas. Quando chegar nesse estado, tome cuidado ao perguntar sobre seus cuidados e sua aparência, pois ele também pode se tornar agressivo.

Agressividade

Outro motivo de que o dependente químico precisa de internação é o fato de se tornar mais agressivo.

Devido ao uso de drogas, ele se irrita quando questionado. Ele também pode ficar irritado se alguém quiser dar conselhos.

O usuário tende a se tornar bastante agressivo quando por algum motivo não tem acesso à droga e passa então a entrar em estado de abstinência, as vezes até tendo surtos paranoicos. Naquele momento, ele é capaz de fazer qualquer coisa para alcançá-la.

Emagrecimento

Nessa fase da dependência química, é muito comum o dependente químico perder peso, uma vez que não leva uma vida saudável.

A internação involuntária de dependentes químicos é fortemente indicada nesses casos.

Infelizmente é onde eles correm o risco de contrair doenças devido à baixa resistência imunológica, que pode levar à morte.

Passa dias longe de casa

É difícil para os dependentes químicos voltarem ao estado em que se encontravam, por isso optam por ficar nas ruas. Nesses poucos momentos de clareza, a vergonha e o arrependimento o impedem de pedir ajuda.

Além disso, estar na rua é mais fácil do que voltar para casa. Na rua é possível compartilhar o uso de drogas e seringas com outras pessoas.

Doenças como tuberculose e pneumonia são muito fáceis de adquirir por viciados em drogas nesta fase. A hepatite C e AIDS também podem ser contraídas devido à troca de materiais entre as pessoas para o uso da droga.

Também não é incomum que o indivíduo viva como um morador de rua, mendigando e dependendo da caridade alheia.

Crimes para sustentar o vício

Ávidos para conseguir mais drogas e desesperados pela falta de dinheiro, o indivíduo pode cometer pequenos furtos e roubos para obter dinheiro.

Por causa disso, a internação involuntária de dependentes químicos nesses casos passa a ser a única alternativa para uma situação que atingiu seu nível mais extremo.

Motivos para fazer uma internação involuntária

1. Interrupção do ciclo de consumo

Este é um dos maiores motivos para fazer uma internação involuntária.

A internação involuntária geralmente ocorre em um momento de crise, quando o uso da substância psicoativa ocorre de forma intensa, com consequências importantes na rotina.

O primeiro benefício que traz, portanto, é a quebra do ciclo de consumo, o que não ocorreria naturalmente sem assistência terapêutica específica.

A partir daí, passando pelo período de desintoxicação, é muito mais fácil fazer o usuário perceber o quão prejudicial as drogas são para ele e seus entes queridos.

2. Saúde melhorada

Outro ótimo motivo para fazer uma internação voluntaria é a restauração da saúde.

É comum o uso continuado e exagerado de drogas para gerar saciedade, que podem variar dependendo da substância.

Quando o consumo é interrompido, o tratamento com foco específico em outros problemas de saúde originados da dependência também é possível.

Ao mesmo tempo, a tendência é que os pacientes se preocupem mais com a própria saúde, o que pode ser um incentivo à prática de esportes e ao autocuidado.

3. Aceitação das próprias limitações

A internação involuntária acontece justamente quando o dependente químico não tem mais capacidade de reconhecer que precisa do tratamento e suas limitações diante da doença.

Mas isso não significa que se trate de uma situação irreversível.

Ao contrário, todo o trabalho realizado se concentra, fase após fase, em mostrar ao paciente que ele pode ter uma vida melhor e com muito mais autocontrole longe das drogas. Pode ser um processo longo, mas também muito eficaz.

4. Grandes chances de recuperação

Na maioria das internações involuntárias, o dependente fica irado e, a princípio, indisponível para qualquer tipo de tratamento, porém, com o passar dos dias, isso tende a mudar devido ao processo de restabelecimento da sanidade e do pensamento.

E os dados indicam que as chances de recuperação são bastante altas.

5. Monitoramento 24h

Algo bastante interessante na internação involuntária é que a clínica de reabilitação atende o dependente químico 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Com este serviço, o dependente químico entra em contato com o grupo multiprofissional, formado por terapeutas, psicólogos, entre outros profissionais especializados que são essenciais para o processo de recuperação.

6. Oportunidade de recomeçar

Ao final do tratamento, mesmo que o paciente tenha entrado na clínica involuntariamente, ele terá recebido todo o suporte necessário para que possa retornar à sua rotina e recomeçar a vida.

A possibilidade de uma recaída pode sempre estar presente, mas o indivíduo terá percorrido um longo caminho, conseguindo definir prioridades e construir estratégias para escapar de situações que o colocam diante da possibilidade de consumo.

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