Remédio para dormir: vício e tratamento

Saber qual o melhor remédio para dormir: vício e tratamento é uma boa decisão, considerando os inúmeros fatores que colaboram para a busca destes recursos.

Nos dias atuais vivenciamos um momento em que tudo parece estar se movimentando rapidamente, todos estão com muita pressa, esse excesso de informações, preocupações, prazos, entre outros fatores colaboram para noites de sono ruins, fazendo com que muitos procurem nos remédios a solução para este problema, e acabam por agravar a situação, pois, se tornam dependentes de remédios para dormir.

Saiba mais sobre este assunto neste artigo. Confira abaixo!

Identificando o vício

Um estudo publicado no Journal of Sleep Research confirma que tomar remédios para dormir para aliviar a insônia é legítimo. No entanto, use-os apenas quando receitados pelo médico. 

Desse modo, esses remédios podem apenas regular o sono, contudo, eles já apresentam um grande problema, pois, cerca de 70% da população mundial faz uso de remédios para dormir de maneira recorrente, momento em que muitos se tornam dependentes das substâncias químicas contidas nos mesmos.

O momento em que o vício a remédios para dormir é identificado é quando a pessoa acredita conseguir parar quando bem quiser, porém, se depara com crises de abstinência quando toma essa decisão.

Vamos entender melhor como funciona.

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Crises de abstinência 

É importante ressaltar que o estilo de vida e as interações sociais de um indivíduo podem afetar a probabilidade de crises de abstinência. Outras causas incluem padrões de gênero, genética e traços emocionais.

Isso ocorre porque quando um organismo usa substâncias químicas de forma crônica, elas causam neuroadaptações em seu sistema de recompensa cerebral. Isso faz com que o organismo experimente sintomas de abstinência que se repetem de forma cíclica.

As adaptações da droga criam forças opostas para neutralizar as mudanças da droga no corpo. Eles pressionam contra mudanças nocivas, reduzindo o número de receptores nas células para que o corpo perca eficiência em experiências prazerosas.

Sendo a abstinência caracterizada pelo comportamento da pessoa na ausência da droga. Desse modo, a pessoa pode chegar a ter confusão mental, tamanha necessidade do corpo de obter prazer através da droga.

Os sintomas relacionados ao seu diagnóstico podem incluir:

  • Apatia;
  • Delírios;
  • Irritabilidade;
  • Agressividade;
  • Uma sensação de estar mentalmente confuso;
  • Alterações no sono são relatadas por quem as vivencia;
  • Maior apetite;
  • Falhas na memória.

Como esses aprimoramentos neurais servem para reintroduzir o equilíbrio no corpo, o organismo quimicamente dependente desenvolve tolerância a seus efeitos.

Os sintomas associados à abstinência da substância revertem os efeitos pretendidos da droga. Isso ocorre devido ao uso reduzido de substâncias pelo viciado ao longo do tempo.

Desse modo, independentemente de quanto tempo uma pessoa se abstenha de usar drogas, no caso, tomar remédio para dormir,  o retorno ao uso iniciará um novo ciclo de dependência.

Mudança no padrão de comportamento

Devido à dramática evidência física da doença mental, mudar o comportamento de uma pessoa costuma ser a primeira resposta a um transtorno mental. Isso é especialmente verdadeiro quando se trata de pessoas com vício em remédios para dormir.

Pois, estes remédios para dormir contêm substâncias químicas, como benzodiazepínicos, que as levam a produzir neuroreceptores sedativos. O abuso desse sedativo produz efeitos cada vez mais recorrentes, bem como mudanças de comportamento devido ao seu efeito.

Estas alterações devem-se ao potencial para crises de abstinência significativas, comportamentos neuróticos, ansiosos, depressivos e psicóticos, bem como outras dependências. Obviamente, esse sedativo tem um efeito perceptível no comportamento.

Um padrão de comportamento bem comum é a irritação.

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Irritação

Tomar remédios para dormir pode causar irritabilidade devido à alta probabilidade de causar sintomas de abstinência. Isso pode fazer com que um indivíduo exiba maior agressividade, linguagem obscena e comportamento irracional. Podem até ser um sinal da gravidade de sua saúde mental – ou mesmo da existência de uma predisposição genética para isso.

Indivíduos irritáveis ​​sofrem de sintomas físicos, como hipertensão e aumento da frequência cardíaca, outros sintomas são:

  • Um aumento na temperatura corporal acima da norma;
  • Aumento da elevação da pressão arterial;
  • Taquicardia;
  • Tontura;
  • Enrijecimento das fibras musculares;
  • Tremores;
  • Dores de cabeça;
  • Dano físico ao invólucro externo de uma máquina;
  • Cansaço;
  • Fazer as pessoas transpiram ou sentirem suores frios.

A irritabilidade tem sintomas externos e internos. Estes incluem explosões emocionais, comportamento agressivo, intolerância e impaciência. Pessoas irritáveis ​​também experimentam pensamentos depressivos e sintomas de doenças físicas.

Pessoas constantemente irritadas alteram todas as funções de seu corpo, por consequência, sofrem com problemas físicos e mentais.

Quais os perigos do vício em remédios?

De acordo com a Universidade Estadual de Campinas, muitos dos pacientes internados no centro de informação e atendimento toxicológico apresentam sonolência ou alta por causa do uso abusivo de medicamentos para dormir.

O Sistema Nacional de Informações Farmacológicas Tóxicas revela que os remédios superam em termos de intoxicação as drogas, os agrotóxicos e os venenos.

É também importante considerar a facilidade de se ter uma overdose ao tomar medicamentos considerados fracos, como os remédios para dormir, os antiinflamatórios e os analgésicos. Sendo estes remédios os grandes vilões, diferente de como muitas pessoas pensam.

Mistura de remédios

O risco de mistura de medicamentos existe com quaisquer outras misturas químicas; isso inclui álcool, outros medicamentos e drogas. Também ocorre com quaisquer substâncias ilícitas.

Alguns estados de doença, como hipertensão e diabetes, podem ser exacerbados pelo uso de certos medicamentos. Isso ocorre porque um medicamento pode reduzir a eficácia geral de outro.

O abuso de drogas não prescritas pode fazer com que o corpo fique sobrecarregado com os efeitos das drogas, o que causa estragos no corpo de uma forma mais séria do que simplesmente anular seus efeitos.

A hospitalização é necessária quando ocorrem efeitos adversos graves. Isso varia de sintomas como vômitos e diarreia a condições mais graves, como choque.

As interações medicamentosas com outras substâncias, como o álcool, representam um risco sério. Isso pode levar a doenças neurodegenerativas graves que podem se desenvolver a partir de reações cruzadas com medicamentos.

Concluindo, o melhor tratamento para o vício em remédios para dormir é realizado nas clínicas de reabilitação, pois, elas possuem todo o suporte necessário para lidar com todas as demandas do tratamento, com médicos, psicológicos, enfermeiros, entre outros profissionais.

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