Depressão pode causar alucinações? Entenda os Tipos!

A gravidade da psicose e dos transtornos de humor não é novidade para ninguém, pois podem mudar radicalmente a forma como as pessoas veem a si mesmas e aos outros ao seu redor.

Em alguns casos, a distorção é tão grave que sintomas psiquiátricos podem estar presentes em distúrbios bem conhecidos, como a depressão.

Essa depressão é classificada como depressão psicótica, um de seus raros subtipos.

Apenas cerca de um quarto das pessoas internadas no hospital por depressão têm a condição.

Nesse contexto, a psicose depressiva (outro nome usado para denotar a depressão psicótica) considerada transtorno depressivo maior.

A psicose é definida como um traço que afeta a mente, resultando em uma perda de conexão com a realidade.

Na depressão, pode se manifestar de várias maneiras, como qualquer tipo de alucinação, desde delírios à incapacidade de distinguir o real do irreal (como ver ou ouvir coisas que outros não podem ver ou ouvir, por exemplo).

Pode ser facilmente confundido devido às suas semelhanças com outros transtornos, como esquizofrenia e transtorno bipolar.

No entanto, para encontrar um tratamento eficaz, o diagnóstico correto é extremamente importante.

Continue lendo o texto abaixo para conhecer os principais problemas da depressão psicótica.

A depressão psicótica é uma condição na qual a depressão e algumas psicoses se desenvolvem. A psicose é uma condição na qual uma pessoa começa a ver e/ou ouvir coisas que não existem (alucinações) ou a ter pensamentos falsos sobre a realidade (delírios). Pensamento desorganizado ou desorganizado também pode ocorrer.

Portanto, por ser um subtipo de depressão, os pacientes diagnosticados tendem a desenvolver sintomas de transtorno depressivo maior associado à psicose.

Depressão pode causar alucinações? Entenda os Tipos!

Quais são as causas da depressão psicótica?

Embora a ciência ainda não tenha descoberto a causa exata da depressão psicótica, é possível que seja feita uma ligação com pessoas com sintomas de depressão.

Como resultado, os sintomas psicóticos tendem a aparecer depois que uma pessoa passou por vários episódios de depressão.

Além disso, membros da família de pessoas com depressão psicótica podem ter maior probabilidade de ter o mesmo transtorno.

Mesmo que fatores genéticos influenciem a suscetibilidade biológica à doença, ela não é um determinante do desenvolvimento da doença, ou seja, não é um fenômeno que é sempre herdado.

As causas genéticas têm um grande impacto nos desequilíbrios químicos no cérebro e na função dos neurotransmissores.

Além dos fatores genéticos, vários outros fatores podem ser determinantes dos episódios de depressão psicótica, como fatores ambientais e psicológicos, desequilíbrios hormonais e uso de medicamentos ou drogas.

Quais são os sintomas da depressão psicótica?

Mais simplesmente, os sintomas da depressão psicótica podem variar com base nas características de cada paciente.

No entanto, em geral, os mais comuns são:

• Delírios

• Alucinações

• Mudança de comportamento

• Os sentimentos podem mudar

• Personalidade imprevisível

• Sentimentos persistentes de perseguição

• Inatividade prolongada de qualquer atividade, como se estivesse em estado de transe.

Muitas pessoas não entendem a diferença entre delírios e alucinações e acabam usando-os como sinônimos, embora não sejam.

Quando um paciente sofre de paranóia, é mais comum criar histórias bizarras que não condizem com a realidade, mas ele não percebe.

Já nas alucinações, pode vir de qualquer aspecto dos sentidos.

Nessa perspectiva, os diferentes tipos de alucinações serão esclarecidos a seguir.

Depressão pode causar alucinações? Entenda os Tipos!

1. Alucinações visuais

Muitas vezes, nesse estado, vemos coisas que não existem. Essa alucinação pode ser experimentada em outras situações, não apenas na depressão psicótica. Por exemplo, demência, enxaqueca, esquizofrenia e dependência química.

Refere-se à percepção de sons inexistentes. Neste caso, não deve ser apenas um som com um comando, mas também pode aparecer como um assobio.

Outros distúrbios associados às alucinações auditivas são o transtorno bipolar e a demência.

Algumas pessoas podem aprender a aceitar vozes, mas isso geralmente acontece com vozes lisonjeiras ou neutras, e vozes negativas são raras.

3. Odor Fantasma

Esse tipo de alucinação envolve cheirar odores desagradáveis ​​que não existem, como vômito, urina, fezes ou fumaça.

A condição, conhecida na comunidade médica como cheiro fantasma, é definida como a capacidade de perceber odores na ausência de um estímulo, que pode ser uma habilidade muito aguda ou um olfato distorcido.

Pessoas com epilepsia experimentam essa alucinação.

4. Alucinações

O homem sentiu como se estivesse sendo tocado, mas não estava.

Tem sido associada a dependência química como cocaína, anfetaminas e abstinência de álcool.

Depressão pode causar alucinações? Entenda os Tipos!

5. Alucinações somáticas gerais

Esta condição refere-se à sensação de que o corpo está diretamente ferido.

Todas as percepções causadas por alucinações são tão vívidas que as pessoas com depressão psicótica não conseguem se controlar ou mesmo saber o que não é real.

Outras características do transtorno estão relacionadas à dificuldade de concentração na execução de tarefas ou mesmo em entender o que está sendo dito.

Com relação às situações tristes, que é um sintoma muito típico de toda depressão, na psicose a pessoa pode se tornar um perigo para si mesma.

Uma vez que há um fenômeno conhecido como “split” ou pensamento de tudo, ou nada.

Esta situação é caracterizada pela impossibilidade de ver as qualidades positivas e negativas como parte de um todo.

Portanto, esse tipo de pensamento não permite um comportamento “normal”, e o homem não tem prazer em pensar, nem liberdade e autonomia para formular novas ideias, como se estivesse “preso” em sua mente.

Isso é bem diferente do luto ocasional que geralmente segue um evento específico, mas é apenas temporário e passará rapidamente.

Qual é o melhor tratamento para a depressão psicótica?

A medicação é o tratamento mais recomendado para a depressão psicótica.

Nesse sentido, os antidepressivos podem ser usados ​​sozinhos, os antipsicóticos sozinhos ou uma combinação dos dois, pois é necessário controlar os sintomas maiores e mais problemáticos da doença: delírios, alucinações e melhora do humor.

Os antidepressivos são usados ​​para estabilizar o humor e o estado de felicidade, bem-estar e bem-estar de um paciente.

Os antipsicóticos, por outro lado, permitem que o cérebro perceba e organize informações em torno de uma pessoa, como quando conversa com um grupo de amigos, família, assiste a um filme ou participa de atividades sociais cotidianas.

Muitas vezes, em casos de depressão psicótica, o paciente é solicitado a permanecer no hospital para observar o progresso, garantindo a máxima segurança para o paciente deprimido.

Quando o tratamento é eficaz, a recuperação do paciente pode até ocorrer em poucos meses.

Caso a depressão psicótica esteja associado a dependência química, o melhor é realizar o tratamento em uma clínica de reabilitação na qual trabalhe uma equipe multidisciplinar para o tratamento mais adequado.

Então, caso precise não hesite em entrar em contato com o portal vida limpa, pois estamos aqui para lhe ajudar a enfrentar esse desafio!

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