Impactos da heroína na vida de um dependente químico

Entender quais os impactos da heroína na vida de um dependente químico é fundamental, pois, a heroína é uma das drogas mais perigosas do mundo!

As substâncias semelhantes à heroína são amplamente utilizadas médica e terapeuticamente, mas difere de outras drogas por criar uma dependência química e psicológica extrema no usuário desde o primeiro uso, tornando o usuário dependente químico desde o primeiro contato.

Está droga, também conhecida como diacetilmorfina, é uma droga derivada da morfina, que por sua vez é derivada do ópio. Sendo criada para aumentar a eficácia da morfina.

Ela se trata de uma droga ilícita por causa de seus efeitos eufóricos e sensações rápidas de prazer e poder que podem trazer efeitos colaterais drásticos.

Seu uso comercial legítimo foi de 1898 a 1910, quando se descobriu que, ao chegar ao fígado, acabava sendo convertido em morfina, o oposto de um dos efeitos propostos, pois também era usado para eliminar a dependência da morfina.

Como a heroína é feita?

A heroína se originou de Alder Wright, um químico do St Mary’s Hospital, em Londres, que sintetizou a diacetilmorfina, inicialmente uma forma modificada de morfina que era mais eficiente e tinha menos efeitos colaterais.

A morfina é tratada com uma série de ácidos orgânicos para obter a heroína, é necessário extrair o ópio das cápsulas de papoula e refinar a morfina novamente para obter a droga.

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Como a heroína é usada?

A forma mais comum de heroína utilizada é a injetável e é preferida por quem busca o uso recreativo por ser absorvida muito mais rapidamente, mas também pode ser consumida por inalação, tabagismo, ingestão oral ou mesmo por absorção oral. .

A droga é proibida na grande maioria dos países por causa de sua alta dependência química e outros efeitos colaterais conhecidos. Somente no Reino Unido a heroína é utilizada como morfina, porém, existem várias restrições para seu uso, exatamente por seu alto poder gerar a dependência química.

Como a heroína e outras drogas surgiram da terapia tradicional?

Ao longo da história humana, muitas drogas passaram por uma fase medicinal até que se soubesse que seus efeitos negativos superavam seus efeitos positivos.

Além da heroína, as drogas que já foram consideradas medicinais ou faziam parte de uma droga incluem: maconha, cocaína, LSD, anfetaminas, ecstasy, GHB e outras drogas derivadas de opioides.

No entanto, a partir do momento em que foram negligenciados na prática da droga, outros que sabiam de seus efeitos, apesar de conhecerem os efeitos colaterais, tentaram ganhar dinheiro com a venda ilegal da substância, gerando uma legião de dependentes químicos.

Efeitos da heroína no corpo

Como a principal forma de consumo de heroína é por injeção, ela atinge o sistema nervoso muito rapidamente, com efeitos que duram cerca de 4 horas.

A heroína tem propriedades analgésicas que reduzem a dor, mas induzem euforia e efeitos de alívio da fadiga, no entanto, ao contrário da crença popular, a heroína é uma droga que deprime o sistema nervoso.

Embora garanta os efeitos eufóricos geralmente associados aos estimulantes, a heroína, na verdade reduz os efeitos da função cognitiva, de modo que a pessoa fica muito sonolenta, tem autocrítica prejudicada, perde o senso de realidade e leva à depressão profunda após a euforia.

Dessa forma, muitos dependentes químicos fazem o uso da droga para obter seus benefícios, porém, se esquecem dos efeitos danosos que surgem posteriormente.

Principais sintomas do uso de heroína

Os sintomas que a droga manifesta incluem efeitos físicos como tontura, náusea, fadiga, complicações sensoriais (cegueira, perda do olfato e surdez), letargia, diminuição do ritmo cardiorrespiratório e inflamação.

Também pode causar delírios, perda de memória, perda de consciência, ideação suicida, depressão intensa, a qual em alguns casos leva ao suicídio do dependente químico.

Há também o risco de desenvolver uma doença altamente contagiosa devido ao compartilhamento de agulhas e comportamentos de risco, especialmente HIV/AIDS, mas também pode se tornar um ponto focal para a disseminação de outras infecções.

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Consequências a longo prazo do uso

O uso prolongado de heroína pode levar a uma circulação prejudicada devido a danos nas veias e infecções no sangue, bem como dependência química.

Além do HIV, hepatites B e C, a sífilis é comum entre os usuários de heroína devido ao compartilhamento de seringas não esterilizadas; inflamação das válvulas cardíacas, embolia pulmonar.

Pode produzir abscessos (pústulas) em órgãos internos, osteomielite, espondilite, sacroileíte, pneumonia, além de tétano e botulismo.

Em casos extremos de uso contínuo e prolongado da droga, pode ocorrer necrose tecidual no local onde a heroína é injetada, porém, muitos desses usuários morrem muito antes de atingir esse estado.

Overdose de heroína: saiba como ajudar um dependente químico

A overdose é algo sério e pode levar a morte do dependente químico quando este não é socorrido a tempo, seus sintomas são perda de consciência, confusão mental e física, aumento do ritmo cardiorrespiratório, náuseas, vômitos e convulsões são comuns durante uma overdose de heroína.

Isso acontece porque o corpo não consegue processar ou eliminar os altos níveis da substância presente no corpo, por isso continua causando danos sem que o corpo seja capaz de responder com rapidez suficiente.

Não há nada que você possa fazer para buscar apoio médico durante uma overdose, então o primeiro passo é pedir ajuda, e ligações como 192 (SAMU) e 193 (Bombeiros) costumam estar disponíveis em emergências.

A importância de procurar ajuda

A dependência química de qualquer tipo requer ajuda especializada para total recuperação, afinal, a doença afeta não apenas as pessoas, mas diferentes áreas de suas vidas, assim como sua família e amigos.

Dessa maneira, é necessário pedi ajuda o quanto antes, principalmente considerando a potência dessa droga e de suas sequelas, por isso, jamais busque se tratar sozinho.

Nós do Portal Vida Limpa já ajudamos milhares de pessoas a vencerem o vício das drogas, pois, acreditamos no potencial do ser humano de superar os desafios.

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