Tratamento para dependentes químicos no Nordeste. Aqui no Portal Vida Limpa você encontra as melhores unidades de tratamento no Nordeste!
Com uma população de quase 212 milhões de habitantes, o Brasil é o sexto país mais populoso do mundo, tendo o Nordeste como a segunda região mais populosa do país.
É a 12ª economia mundial (2020), mas também está no ranking dos países que mais consomem drogas no mundo, ocupando o 2º lugar em consumo de cocaína e derivados, atrás apenas dos Estados Unidos. Esses não são números para se comemorar.
No Relatório Sobre Álcool e Saúde divulgado em 2018 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o brasileiro consumiu em média 7,8 litros de álcool frente aos 6,4 litros consumidos pela população mundial.
Ainda, segundo o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz em 2018, aproximadamente 15 milhões de pessoas relataram ter usado algum tipo de droga ilícita na vida, sendo que a média de idade para o primeiro consumo foi aos 16 anos.
E dentre esses números, está a região Nordeste do país, concentrando cerca de 40% do consumo de crack e derivados da cocaína.
Os outros efeitos causados pelas drogas
O aumento de comportamentos violentos em decorrência do abuso de substâncias psicoativas, é um dos efeitos relatados como colaterais: ao atuar como estimulantes e perturbadores da percepção e consciência, o comportamento violento é uma das associações relacionadas ao poder dessas substâncias.
Discutir com alguém; destruir ou quebrar algo que não era seu; agredir ou ferir alguém, foram as três reações de prevalência em indivíduo sob o efeito de drogas. No entanto, quando falamos do aumento da violência devido às drogas, existe uma particularidade que precisa ser analisada: o narcotráfico.
O aumento da violência tem duas faces – a violência gerada pelo usuário e a violência decorrente das brigas, conflitos e acerto de contas, derivados do tráfico de drogas. Sendo essa, uma das que mais matam.
O Atlas da Violência 2019 – Retratos da Violência, mostrou que a guerra desencadeada pelas facções criminosas do nordeste, pelo domínio e controle do mercado e comércio de cocaína nessa região, aumentou de forma exacerbada a taxa de homicídios das regiões norte e nordeste nos últimos anos.
Em 2020, apenas no primeiro semestre, o Nordeste já foi pontuado por ter as maiores taxas de crimes violentos no país – homicídios dolosos, latrocínios e lesão corporal seguido de morte. O estado do Ceará dobrou os casos de homicídio com relação ao mesmo período de 2019.
Os estudiosos creditam esse aumento na violência ao fator já comentado: a dinâmica e consequente disputa por domínio e controle do crime organizado na região, principalmente pelo fato de constituir uma rota importante de passagem e escoamento de cocaína para a Europa, desencadeando conflitos e guerras entre facções.
O tratamento para dependentes químicos nessa região
Diante de tantos dados e números sobre o abuso das substâncias químicas no Brasil e em especial no Nordeste, não é de espantar que a cada dia o número de internações involuntárias tem tido um crescimento nas clínicas de recuperação dos estados que compõe essa região.
Porém, o mais alarmante de tudo, é que a cada vez a idade de iniciação nesse mundo tem diminuído. O elevado número de crianças e adolescentes que começam a utilizar essas substâncias é assustador.
São muitas as razões para esse envolvimento precoce: necessidade de se integrar aos grupos, contexto social e cultural, contexto familiar – não é raro pais compartilharem bebidas alcoólicas com os filhos, mesmo sendo crianças.
Frente a esse número elevado, muitas instituições têm se especializado no tratamento para a recuperação de dependentes químicos e no Nordeste são várias as clínicas e centros de tratamento que podem ser acionados para esse serviço.
Para quem não sabe onde encontrar um centro de tratamento, segue uma dica: o Portal Vida Limpa (https://portalvidalimpa.com.br/) atua com o objetivo de indicar clínicas de recuperação em todo o Brasil, com orientações para o tratamento de dependência química e álcool, indicando clínicas de reabilitação para homens, mulheres, adolescentes e idosos, além de atuar com a internação voluntária, involuntária e compulsória.
Possui ainda especialidade no tratamento para dependência química, alcoolismo e transtornos relacionados, além de trabalhar com planos de saúde. Por meio do endereço virtual, é possível falar com um de seus especialistas e tirar dúvidas referentes as internações, pré-requisitos e cenários de tratamentos.
Mas e o SUS? Também oferece tratamento para dependentes químicos no Nordeste?
Além das iniciativas privadas, e por ser considerado um problema social no país, os municípios e os governos têm desenvolvido ações de Políticas Públicas para tentar reduzir esses números e frear essa crescente.
Infelizmente, a dependência química não tem cura. Não é possível tomar uma pílula e ficar imediatamente livre desse mal. Não existe um tratamento único e definitivo, pelo contrário, a recuperação e o tratamento da dependência são para a vida toda.
Por isso, além das diversas clínicas, centros e instituições com programas de tratamento e acompanhamento para usuários de drogas, o SUS também oferece alternativas para quem não possui condições de pagar por um tratamento privado.
Por exemplo, O CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) tem um papel muito relevante nessas ações, ao disponibilizar atendimento especializado a usuários de álcool e outras drogas, inclusive ofertando atendimento para crianças e adolescentes pelo CAPS Infanto-Juvenil.
Nesses centros, além do atendimento médico e hospitalar, o usuário ainda recebe acompanhamento terapêutico, participa de oficinas, atividades culturais e esportivas, com o intuito de reintegrá-lo à convivência social e familiar.
Além do atendimento ambulatorial, se for necessário, o SUS ainda oferece internação. Sua equipe conta com um grupo de profissionais multidisciplinares, que auxiliam as equipes da Saúde da Família no atendimento aos dependentes de drogas e álcool.
Sempre que houver necessidade, esses centros devem ser acionados, independente se a internação é voluntária ou involuntária. O importante, é que o dependente químico tenha acesso aos tratamentos e assim, consiga se recuperar para que seja reintegrado à sociedade e assim, possa ter uma vida normal. Não é uma situação fácil, mas com apoio, suporte, incentivo, motivação e o tratamento correto, é possível um dependente químico se ver livre das drogas.
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Fonte Oficial – https://portalvidalimpa.com.br/