Consumo de drogas na gravidez

O constante aumento do consumo de drogas na gravidez é considerado um problema de saúde pública em todo o mundo.

Principalmente no Brasil, onde existe muitos favelas e comunidades, e a expectativa de vida média é muito curta, em especial em alguns jovens por causa de sua experiência insuficiente sobre a vida.

Por isso, é necessário estudar as consequências do uso de drogas nas pessoas que, muitas vezes, chegam ao mundo sem saber que esse é um caminho que na maioria das vezes não pode ser retrocedido.

A justificativa desta pesquisa é, focar na importância do amplo entendimento das consequências maternas e neonatais do uso de drogas lícitas e ilícitas durante a gravidez.

A importância do acompanhamento

A população exposta e afetada pelas drogas que hoje se configuram como um problema de saúde pública no Brasil e no mundo.

A problemática deste estudo foi orientada pela questão:

Quais são as drogas mais consumidos pelas gestantes?

O objetivo deste estudo foi descrever as consequências do uso de drogas durante a gravidez e as variáveis que foram estudadas são:

Tabagismo

Uso de etanol

Maconha

Uso de cafeína

Crack na gestação, com ênfase nas consequências para a população, principalmente para o feto.

O tabaco é a segunda droga mais usada pela população jovem, devido às facilidades e incentivos para a compra do produto, e à ignorância sobre as graves consequências à saúde dos fumantes, o tabagismo tornou-se um hábito socialmente aceitável.

Consumo de álcool na gravidez

Dependência química na gravidez
Portal Vida Limpa – Tratamento Especializado

O uso contínuo e descontrolado de álcool pode prejudicar gravemente o funcionamento do organismo, levando a consequências irreversíveis.

Depois de ingerir, a substância é digerida no estômago e absorvida nos intestinos, levando suas moléculas ao cérebro através do sangue.

O uso prolongado de etanol pode danificar todos os órgãos, especialmente o fígado, que pode destruir as substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas pelo corpo durante a digestão.

Portanto, após o abuso, o fígado irá metabolizar em excesso.

O álcool consumido por uma mulher grávida atravessa a barreira placentária, expondo o feto aos mesmos níveis de sangue da mama.

No entanto, a exposição fetal é aumentada devido ao metabolismo e eliminação mais lenta, o que faz com que o líquido amniótico permaneça saturado com essa substância.

Além disso, o uso e o abuso de etanol durante a gravidez estão associados a um aumento no número de abortos e fatores que podem impedir o parto natural e saudável.

Outros problemas envolvidos com o uso de álcool na gravidez:

  • Risco de infecção
  • Deslocamento prematuro da placenta
  • Aumento da tensão uterina
  • Parto prematuro
  • Presença de mecônio no líquido amniótico
  • Coloca em risco a vida do recém-nascido.

O consumo de álcool também deve ser proibido durante a gravidez por ser extremamente prejudicial para a criança e o seu desenvolvimento.

Isso porque se o álcool for consumido após três ou quatro meses de gravidez, o feto pode sofrer do que é conhecido como Síndrome do Álcool Fetal, que pode causar microcefalia leve, deficiência intelectual e outras doenças psicológicas.

Efeitos do consumo de maconha na gravidez

Consumo de Drogas na Gravidez - Portal Vida Limpa 5

A maconha pode ser a droga ilegal mais usada durante a gravidez.

Entre os efeitos do uso da maconha estão:

  • Diminuição da memória
  • Perda da inibição
  • Sensações de relaxamento
  • Euforia
  • Mudanças na percepção de tempo e espaço.

Além disso, outros sistemas do corpo também sofrem alterações, como aumento do ritmo cardíaco, vasodilatação, hiperemia conjuntival e aumento do apetite.

Os efeitos mais graves incluem danos ao desenvolvimento cognitivo e emocional.

Ainda existe uma coincidência entre o consumo de maconha na gravidez e o mau desenvolvimento do tubo neural, além de uma possível anencefalia ao feto.

Uso da cocaína

dependência química na gravidez

A cocaína no organismo da mãe pode causar vasoconstrição severa e estender esse efeito prejudicial ao feto ao cruzar a barreira placentária.

A maior parte dos danos da substância ao feto é devido ao efeito causados pelo consumo de cocaína na gravidez.

Ao reduzir o fluxo sanguíneo para o útero, placenta e feto, pode causar aborto espontâneo, parto prematuro, deslocamento prematuro da placenta, retardo do crescimento intrauterino e sofrimento fetal crônico grave.

Além de propiciar essas anormalidades durante o desenvolvimento da gestação, devido à constatação dessa teratogênese de causa comum na gestação de usuárias de drogas.

Nesses casos a prevalência de malformações fetais é maior, principalmente no trato urogenital, malformações cardíacas e dos vasos sanguíneos.

Consequências do uso do crack

No início da década de 1980, uma nova droga foi descoberta nos Estados Unidos, descrita na literatura científica americana como uma mistura à base de bicarbonato de sódio, a pasta básica do cloridrato de cocaína.

Quando esses produtos são aquecidos, forma-se uma substância em forma de incrustação que, ao ser queimada, produz um vapor inalado e um estalo típico, por isso é chamado de crack.

No SNC atua diretamente nos neurônios, atuando principalmente no bloqueio da recaptação da dopamina e da norepinefrina.

Eles são energizantes e estimulam o sistema nervoso central, causando efeitos como sentimentos de euforia, ansiedade, estado de alerta, etc. O efeito desses efeitos aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, aumentando assim o risco de convulsões, ataques cardíacos e derrames.

O crack é absorvido pelos alvéolos e rapidamente entra na corrente sanguínea.

O efeito de ruptura no sistema nervoso central é quase imediato, em média de 8 a 15 segundos, portanto a droga pode se tornar viciante mais rapidamente.

Já a cocaína em pó leva cerca de 15 minutos para chegar ao cérebro.

O uso do crack pode causar diversos danos.

Além das dificuldades respiratórias devido à inalação de partículas sólidas, seu efeito estimulante também pode causar perda de apetite, insônia e agitação cinestésica a quem faz consumo de drogas na gravidez.

Além disso, a dificuldade de alimentação do usuário pode causar desnutrição, desidratação e gastrite.

Sintomas físicos também podem ser observados, como: lábios rachados, cortes e queimaduras nos dedos e nariz, todos causados por seu uso

É necessário preparo para ajudar as dependentes

Ressalta-se que o cuidado à gestante dependente de álcool e outras drogas na gravidez é complicado e requer preparo especializado do enfermeiro.

Os profissionais devem estar atentos às características únicas de cada usuário.

De um modo geral, o principal obstáculo para a educação das mulheres é que elas sofrem com o preconceito da própria comunidade.

Entre as gestantes esse preconceito se multiplica e fica quase impossível buscar ajuda, por isso essas gestantes raramente procuram ajuda.

Ao terem atendimento pré-natal, vão esconder o consumo de drogas na gravidez.

Por outro lado, a gravidez é um período que promove sensibilidade ao tratamento, portanto, se a equipe médica estiver preparada.

Durante essa fase que se consegue a abstinência completa e prolongada de todos os medicamentos, visto que a maioria das mães não deseja prejudicar o bebê.

Abstinência no bebê

Tudo o que é comido pela mãe passa para o bebê através da placenta e da corrente sanguínea.

Consequentemente, o feto consome certa quantidade dessas substâncias durante a gravidez.

Como resultado, os bebês podem apresentar sintomas de abstinência, com convulsões e tremores, logo após o nascimento em resultado ao consumo de drogas na gravidez.

Tratamento

Consumo de Drogas na Gravidez - Portal Vida Limpa 2

A mulher tem mais efeitos negativos ao consumo de drogas essa intolerância ao uso de drogas podendo ser considerado como um “fator de proteção natural”.

No entanto, quando se tornam quimicamente dependentes, o tratamento geralmente tona-se mais difícil. Afinal, os mecanismos de proteção não estão funcionando e foram anulados.

Este é um desafio maior durante a gravidez, pois a mulher se encontra em múltiplos estágios de alterações físicas e psicológicas e hormonais, que podem aumentar o uso e a dependência de drogas.

Portanto, se as mulheres grávidas ou seus familiares encontrarem problemas, devem procurar ajuda o mais rápido possível.

O mesmo se aplica às mulheres que desejam engravidar no futuro. Nesse caso, é necessário procurar ajuda profissional.

É importante ter especialistas em dependência química para tomar as intervenções adequadas para minimizar ou mesmo eliminar todos os riscos para mulheres grávidas e bebês.

Os efeitos nocivos nas crianças dependem da forma como as pessoas usam e da dosagem.

Portanto, pode suspender ou reduzir o uso o mais rápido possível ajuda a prevenir danos à mãe e ao feto.

Em alguns casos, pode ser necessário procurar hospitalização durante a gravidez.

E não deixe de conferir o nosso último conteúdo! – COMO ESCOLHER UMA BOA CLÍNICA DE REABILITAÇÃO

Fale agora mesmo com Terapêuta do nosso Portal e tire suas duvidas!

Fale Conosco

Fonte Oficial – https://portalvidalimpa.com.br/

Cidades Brasileiras

Arquivo

Ultimas Noticias

Dúvidas?

Entre em contato agora mesmo e fale com nossos atendentes especialistas
24 horas

Nao copie por favor