Saiba neste artigo sobre os acidentes causados por uso de drogas no Brasil em 2021!
O dia 20 de fevereiro de 2022 foi reconhecido como o Dia Nacional Contra as Drogas e o Alcoolismo e destaca a importância de conscientizar toda a sociedade sobre a perigosa relação entre o consumo de drogas e a direção.
Considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência de drogas lícitas ou ilícitas é um tema que deve ser constantemente debatido, pois, também possui estatísticas de trânsito alarmantes.
Os acidentes de trânsito causados pelo uso abusivo de drogas e álcool continuam em alta e causam grande preocupação.
O que só reforça a necessidade e a importância de mais investimentos governamentais em conscientização e educação no trânsito.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) em colaboração com o Hospital Universitário de Oslo, na Noruega, 31,4% das pessoas internadas por traumas e acidentes no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina fazem uso de substâncias psicoativas.
Desse número, 23% dos acidentes foram decorrentes do consumo de álcool.
A necessidade de testagem para drogas ilícitas também é um fator importante na redução desses números, pois de acordo com o mesmo estudo, 21% dos motoristas acidentados testaram positivo para álcool, 11% para cocaína e 6% para maconha.
O álcool causou 64 mil acidentes no trânsito e 5 mil mortes em 2021
Somente no Brasil os acidentes com morte aumentaram em 2021 quando comparado com o ano anterior, findando uma série de quedas contínuas observadas desde 2011.
Os números abaixo podem ser encontrados no Anuário 2021 divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O número de acidentes aumentou de 63.548 em 2020 para 64.441 somente este ano. Quando a sequência de quedas começou em 2011, o número total de acidentes registrados era de 192.322.
Os acidentes causados pelo uso abusivo de drogas e álcool que foram registrados em 2021 resultaram em 5.381 mortes. Os ferimentos aumentaram de 71.480 para 71.690; e ferimentos graves, de 17.104 no ano passado para 17.601.
Essa base de dados teve início em 2007, ano com registro de 127.671 acidentes, resultando em 6.742 mortes e 81.307 feridos.
O ano com maior número de vítimas fatais nas rodovias federais foi 2011 (foram registrados 8.675 óbitos). Naquele ano, os totais de acidentes e feridos foram 192.322 e 106.827.
Segundo o Anuário 2021, Minas Gerais é o estado com mais acidentes (8.308), feridos (9.962) e mortos (692). Santa Catarina e Paraná seguiram com 7.882 e 7.330 acidentes.
Ranking
A pesquisa também classificou as rodovias com as maiores taxas de acidentes, lesões e mortes. O trecho da BR-101 em Santa Catarina liderou em acidentes (4.094) e feridos (4.310), seguido pela BR-116 em São Paulo, que registrou 3.099 acidentes e 3.151 feridos.
A rodovia com mais mortes foi a BR-116 (SP) com 173 casos. Em segundo lugar ficaram a BR-381 em Minas Gerais, com 162 óbitos; e a BR-101 na Bahia, com 153 óbitos.
O segmento rodoviário de pista única é o segmento com maior número de acidentes e mortes.
Em 2021, haverá 31.747 acidentes nessas pistas, resultando em 3.652 mortes, um número significativamente maior do que as 1.494 mortes registradas em 27.198 acidentes causados pelo uso abusivo de drogas e álcool em pistas duplas.
A rodovia registrou 235 mortes em 5.496 acidentes.
Dos 64.000 incidentes registrados em 2021, 38.930 ocorreram em dias ensolarados; 10.950 em dias nublados; e 6.699 em dias chuvosos.
Julho e dezembro foram os meses com mais acidentes registrados (5.808 e 5.802, respectivamente) e fatalidades (520 e 539, respectivamente).
Número de infrações e colisões
As colisões frontais são o acidente com maior número de mortes em 2021. Dos 4.337 acidentes registrados, 1.585 pessoas morreram. Em seguida, houve atropelamentos, com 897 fatalidades e 2.906 ocorrências registradas.
Em 2021, houve um total de 5,24 milhões de infrações nas estradas federais.
No ano anterior, o número era de 5,18 milhões. O ano com maior número de violações da série histórica foi 2018, quando foram registradas mais de 7,35 milhões de violações. O ano com menor número foi 2007 (1,85 milhão de infrações).
O tipo de infração mais grave em 2021 foi dirigir 20% mais rápido que o máximo permitido, com um total de 2,28 milhões de registros. A rodovia com mais infrações foi a BR-101 no Rio de Janeiro, com cerca de 604 mil registros.
Teste do bafômetro
O número de testes de álcool no sangue caiu significativamente, de 893.344 em 2020 para 299.465 em 2021.
O número de pessoas e veículos inspecionados no mesmo período também caiu. Em 2020, foram inspecionados 9,39 milhões de inspetores e 10,6 milhões de veículos. Em 2021, esses números caíram para 8,36 milhões e 9,47 milhões, respectivamente.
Em termos de prisões na rodovia, das 42.144 prisões em 2021, 4.783 foram presas por ingestão de álcool; 2.870 por crimes ambientais; 1.956 por contrabando e peculato; 2.227 por cumprimento de mandados; e 1.060 por porte de documentos falsos.
Apreensões de entorpecentes e armas
O tráfico de drogas resultou em 4.079 prisões em rodovias federais. A PRF observou que, desde 2001, o número de drogas apreendidas em todo o país vem aumentando.
No ano passado, o recorde de todos os tempos foi a quantidade de cocaína retirada das rodovias federais: 40 toneladas. Esse número foi 25% maior do que o recorde anterior de apreensões em 2020.
O estado de Mato Grosso foi responsável por 32% das apreensões de cocaína em 2021, mostra o anuário.
O contrabando de cigarros e álcool encabeçou a lista de apreensões de contrabando. 7,25 milhões de maços de cigarros e 528 mil litros de bebidas. Seguiram-se os equipamentos eletrônicos, com 340.212 apreensões.
Finalizando, a cada dia o número de dependentes químicos aumenta, uma realidade que nos coloca diante de vários desafios, afinal, em algum momento vários nos deparar com alguma história atravessada pelo vício em drogas.
Dessa maneira, é importante termos uma compreensão sobre o assunto, e sabermos com quem contar nos momentos de maior desafio.
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